Os jovens estão conectando cada vez mais a preocupação com o meio ambiente e o próprio futuro profissional. É o que revela um estudo global feito pela consultoria Accenture. No Brasil, 88% dos jovens com idades entre 15 e 39 anos, buscam por oportunidades no mercado de trabalho que sejam voltadas para a economia verde.
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Cerca de 30 mil jovens de vários países responderam à sondagem da pesquisa “Os jovens buscam a economia verde”. Os brasileiros apresentaram um índice quase 30% superior ao de outras nacionalidades. A média europeia, por exemplo, foi de 57% e a americana de 52%.
O levantamento também detectou um senso de urgência e a necessidade de as empresas se adaptarem a este novo perfil. Dos quase 90% dos jovens no Brasil que desejam ter um emprego ambientalmente sustentável, 60% esperam encontrar em até 10 anos um trabalho em organizações que investem no desenvolvimento verde.
Os jovens da Amazônia e a economia verde
Quando trazemos a Amazônia para o centro desse debate, nota-se que a região tem os elementos necessários para oferecer múltiplas oportunidades na economia verde e ainda conta com um bônus demográfico, ou seja, há mais pessoas economicamente ativas (com idades entre 15 e 64 anos) em relação às crianças e idosos.
Contudo, os jovens da Amazônia Legal encontram dificuldades para entrar no mercado de trabalho, se comparado a outros estados. Estudos do projeto Amazônia 2030, indicam que a taxa de desemprego chega a 40% entre pessoas de 25 a 29 anos. Em média, apenas 58% dos jovens de 18 a 24 anos, por exemplo, estão trabalhando. Este percentual aumenta para 71% no restante do país.
Os projetos do Centro de Empreendedorismo da Amazônia confirmam que os jovens da região têm interesse nos negócios que podem ser feitos a partir da floresta. Dentre as opções para mudar o cenário de desalento, investimentos e políticas públicas que visem inclusão e qualificação profissionais para a geração de emprego e renda, podem transformar vidas na região.
Com informações de Época Negócios e projeto Amazônia 2030.
