O desmatamento na Amazônia é um mau negócio que prejudica todo o Brasil. É desnecessário e nocivo para a sociedade e a economia. O projeto Amazônia 2030 listou os cinco principais motivos para acabar com o desmatamento na região.
Leia também:
- Quase 90% dos jovens no Brasil querem trabalhar na economia verde
- A importância da bioeconomia para a Amazônia
1 – O desmatamento é ineficiente e desnecessário. A área total desmatada é mais do que suficiente para abrigar toda a produção agrícola e pecuária. Boa parte das terras desmatadas está subaproveitada ou degradada. Segundo o MapBiomas, atualmente existem mais de 86 milhões de hectares de área desmatada, abandonada ou subutilizada na Amazônia Legal. Um vazio do tamanho da França e Itália juntas.
2 – A floresta em pé tem um valor crescente pelo seu imenso estoque de carbono, serviços ambientais e biodiversidade. Eliminar o desmatamento ilegal e legal na Amazônia, em 10 anos, pode gerar receitas de mais de 18 bilhões de dólares, por meio dos mercados de carbono voluntários e regulados.
3 – Desmatar gera custos para a sociedade brasileira. Boa parte do desmatamento atual ocorre em florestas públicas, o que causa enorme perda de patrimônio público.
4 – O desmatamento está associado, predominantemente, a atividades ilegais e contribui para os conflitos sociais e violência endêmica na região, deteriorando o ambiente econômico e inibindo investimentos.
5 – A destruição da Amazônia afeta a reputação internacional do Brasil, reduzindo investimentos e prejudicando acordos comerciais, como é o caso do tratado da União Europeia com o Mercosul. Além disso, a destruição da Amazônia é uma ameaça existencial à estabilidade climática do planeta e afeta em particular o próprio Brasil que depende das águas da Amazônia (fenômeno dos rios voadores) para a sua produção agrícola e geração de energia hidrelétrica.
Com informações do projeto Amazônia 2030.
